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LV/A - Lima Vasconcellos Advogados

Nos últimos anos, diversas abordagens para solucionar problemas no ambiente corporativo surgiram. Além de ajudar a resolver questões, elas auxiliam a empresa durante seus processos de inovação e se diferenciar no mercado.

Dentre essas abordagens, duas das mais conhecidas são o Design Thinking e as metodologias ágeis. Certamente você já ouviu falar nelas, mas sabe o que realmente significam? E será que ainda faz sentido investir?

O que é o Design Thinking e como funciona

O Design Thinking consiste em trazer o olhar do designer para resolver problemas, ou seja, como o próprio nome já diz, ter um “pensamento de design” ou “pensar como um designer”. 

A ideia é adotar o olhar mais abrangente desse profissional, observando as necessidades dos consumidores. Além disso, o potencial criativo e a empatia também fazem parte de todo o processo.

O objetivo do Design Thinking, portanto, é refletir sobre soluções que, além de serem criativas e inovadoras, cheguem o cerne do problema. Tudo isso colocando o cliente no centro do processo.

Assim, um dos pilares é sempre estar atento e escutar o que o seu consumidor tem a dizer. São comuns sessões de brainstorm com as pessoas que estejam de alguma forma ligadas ao problema que será solucionado. Além disso, entrevistas para entender a opinião dos consumidores também fazem parte do Design Thinking.

Quais são os benefícios do Design Thinking?

São muitos os motivos para investir em Design Thinking. 

Primeiro, ele pode ser aplicado a empresas de todos os tamanhos e segmentos. Além disso, permite resolver problemas dos consumidores de maneira mais certeira, já que eles serão ouvidos. 

A inovação corporativa é outra grande vantagem, pois, com o uso do Design Thinking, a empresa consegue encontrar boas oportunidades para inovar.

Ainda vale a pena investir em Design Thinking?

Embora ainda seja novidade para algumas empresas, o Design Thinking já existe há algum tempo — seus primeiros usos datam da década de 1970.

Por isso, algumas pessoas podem se perguntar: será que o Design Thinking não está ultrapassado? Ainda vale a pena investir?

Antes de respondermos essa questão, é preciso entender um pouco mais do contexto. Antigamente, há mais de 10 anos, as empresas não olhavam tanto para o cliente. Muitas vezes, escutar o consumidor não fazia parte do processo. As empresas formulavam muitos produtos ou serviços com base no que elas achavam que seria benéfico para o seu público.

Porém, as coisas foram mudando. O consumidor ganhou voz e poder de avaliação com a transformação digital. As redes sociais e sites como o ReclameAqui deram visibilidade aos clientes e o jogo virou.

Se um cliente não gostou de um atendimento em um ponto de venda, ele tem liberdade para postar sua experiência no Reclame Aqui, avaliar no Google, postar nas redes sociais e prejudicar a imagem da marca.

Nesse contexto, o Design Thinking serve para trazer essa mentalidade de colocar o cliente no centro do processo e entendê-lo para só depois trazer soluções mais compatíveis com as necessidades dele. Isso pode servir tanto para melhorar uma central de atendimento quanto para criar um produto novo.

No entanto, respondendo a pergunta, grande parte das empresas já começou a utilizar o Design Thinking em seus processos. Ou seja, ele já não é mais uma novidade e, sim, uma necessidade. O consumidor mudou e a abordagem também. 

Por isso, o Design Thinking pode ser, sim, considerado antiquado. Afinal, essa mentalidade já deve estar inserida em todo o contexto da empresa e praticá-la já não é uma opção.

O que é metodologia ágil e como funciona

A metodologia ágil é um tipo de processo que ajuda o time envolvido a dar respostas rápidas aos feedbacks que são gerados durante um projeto, criando, assim, oportunidades para determinar o direcionamento do “job” durante um ciclo. 

Dessa forma, a equipe faz reuniões com determinada regularidade, que são conhecidas como sprints ou iterações.

Portanto, o grande objetivo dessa proposta é trazer dinamismo, rapidez e foco para se chegar com mais precisão no resultado esperado. É usado constantemente em processos de inovação, elaboração de novos produtos ou em empresas que buscam rapidez e agilidade.

A metodologia ágil traz muito da mentalidade do Design Thinking. Ela surgiu em 2001, sendo criada por um grupo de pessoas que estavam cansadas da forma tradicional de liderar projetos de software. Assim, surgiu o manifesto ágil.

Os quatro valores do manifesto ágil

Conheça os valores do manifesto ágil:

  1. É preciso focar mais nos indivíduos e nas interações do que nas ferramentas e processos.
  2. O software de trabalho tem mais importância do que documentação abrangente.
  3. Colaborar com o cliente é mais essencial do que a parte de negociação dos contratos.
  4. A mudança deve ser o norte para o processo em vez do plano.

Os princípios da metodologia ágil

Abaixo, você confere alguns dos princípios da metodologia ágil:

  1. Proporcione a satisfação do cliente por meio de um produto que tenha seu valor contínuo.
  2. Sempre aceite que a mudança de requisitos importa.
  3. Faça conversas presenciais para transferir a informação
  4. O método ágil tem como intuito promover o desenvolvimento sustentável
  5. Lembre-se que a simplicidade é essencial para uma gestão ágil que seja eficiente.

Ainda vale a pena investir em metodologia ágil?

A resposta para essa pergunta vem na mesma linha da anterior, sobre Design Thinking.

O mundo mudou e as formas de encarar os problemas e de se trabalhar também. Ser ágil não é mais uma opção e, sim, uma necessidade. O que temos que levar em conta é que novas formas de pensamento, de abordagens e de execução estão surgindo. Você deve estar atento a essas novas maneiras de se trabalhar e pensar.

Além disso, você não deve ficar parado e, sim, buscar conhecimento e entender o que pode ser feito além de ser ágil. Ser ágil não é mais uma opção, mas uma necessidade.

Fernando Henrique Ferreira de Souza é advogado no SV/A – Souza Vasconcellos Advogados e entusiasta dos novos modelos de negócio na advocacia e na vida das empresas.

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